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terça-feira, 1 de junho de 2010

Apoio Político

Sempre fui um fã de política. Penso em como a política fez e faz o mundo como ele é hoje. Não nos enganemos, tudo é política - o hospital onde nós nascemos, o lugar onde nossos pais ou nossas mães trabalham, as escolas onde nós estudamos - tudo passa pelo crivo da admnistração pública, seja pela Prefeitura, Câmara, Assembleia Legislativa ou Congresso. Por isso que eu não consigo me conformar com aquele que enche o peito pra dizer - eu odeio política. Já dizia o poema de Brecht que o analfabeto político é o pior dos analfabetos. Ainda mais num país como o Brasil, onde temos eleitores de políticos mensaleiros, coronel que mata 111 presos e ainda usa esse número como número eleitoral, ou um político, cujo lema de seus eleitores é: rouba, mas faz.

Esse é o problema do brasileiro: seu conformismo. É o conformista que, ao ver um esquema como o da Máfia do Mensalão, se indigna, fica muito puto, vai pro bar falar como esses safados não valem nada, volta pra casa e dorme. E lá continua dormindo, inclusive nas eleições. E, como se não bastasse, enche o peito pra dizer: ah! nem tem como não virar ladrão lá dentro. Ou é ladrão, ou fica fora do esquema. Bom senhores, vocês podem pensar assim, mas eu não. Não ficarei aqui sentado em frente a tv, comendo amendoim e xingando sem sabe o porquê, enquanto meu país foi entregue às mãos de jumentos, que estão lá, ou pelo nosso voto, ou porque o anulamos.

Não estou sendo aqui um cara nostálgico - sempre tem um tiozão que diz que na época dele a galera era mais politizada, consciente e revoltada - até porque não vivi essa época. Mas o brasileiro, em geral, precisa se conectar um pouco mais com o que estão fazendo com o preço do pão dele, e deixar de votar em Clodovil, Mulher Melão e Dra. Havanir, pessoas que, apesar de engraçadíssimas (não há nada melhor que ver a Dra. Havanir socando a mesa em horário eleitoral, que é, aliás, um saco), claramente não estão na posição de nos representar.

E para cair como uma luva na motivação contra esses jegues, meu pai, Roberto Tardelli, resolveu se pré-candidatar ao cargo de Deputado Estadual. Não ficarei aqui dizendo do quanto me orgulho de tê-lo como pai, ou de sua luta política. Direi que ele é a pessoa certa para entrar no mundo legislativo: correto, motivado, mente fresca e cheia de ideias. Peço para que entrem nessa luta para elegê-lo. Falem com o pessoal de casa, com os amigos, vão às urnas e pensem se vocês realmente querem ver Kleber Bam Bam e Dinei na tribuna legislativa. Conto com o apoio de vocês.

Um comentário:

  1. SENSACIONAL Brenno! Apoiadíssimo em tudo!
    O meu voto obviamente seu pai já têm! Você está escrevendo muito bem!
    Abraços.
    Pépe

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